Correndo Descalço (a experiência) - terceiro relato

Dia desses recebi a visita da FABI (dona do Blog "a corrida mudou minha vida"). Na ocasião ela comentou algo sobre correr descalço. As palavras foram mais ou menos essas: correr descalça só na areia, mas não sou muito fã. E foi na areia minha terceira experiência com o Barefoot Run. Desta vez, descalço pra valer.

Horário em que a maré baixou e permitiu a corrida de tênis

Não escolhi correr descalço, mas a maré estava alta na praia de Porto de Galinhas e fiquei espremido entre a areia fofa e a água. Me restava uma estreita faixa de areia molhada e dura. Estava de tênis. Os primeiros 500 metros, foram percorridos com eles nos pés. Depois da primeira e inevitável onda, levei-os para as mãos. Percorri os outros 4,5 km com os pés despidos.
A experiência:
- Devia ter olhado a tábua da maré. Maré muito alta e quase nenhuma faixa de areia pra me acomodar. Me sobrou areia fofa e inclinada, o que tornou a experiência ainda pior.
- Correr na praia com a bela paisagem é uma delícia. Quem não conhece Porto de Galinhas, deveria experimentar.
- Lá pelo quilômetro 3, algo incomodava nos dedões dos pés. A corridinha continuou: sem dores, apenas chatinha pelos dedões, pela inclinação do terreno (sempre sacrificando uma das pernas) e pela lentidão que a areia fofa exigia.
Ao parar, com o final dos 5 km, pude analisar melhor as condições dos dedões - mostravam, cada um, uma "azeitona" sob a pele. Bolhas enormes! Elas não doíam, mas passaram a atrapalhar um bocado minhas caminhadas pela cidade. E aí!? Furar ou não? E se perdesse a pele? Carne viva na praia!? Furei. Comprei agulha estéril na farmácia e, após drenar a danada, colei um micropore. Tudo ok.
Dois dias depois, de olho na tábua das marés, escolhi o melhor momento pra correr (com tênis).
Foi ótimo!
Assim, lembrei de Fabi. O que posso dizer: descalço (por completo), nem na areia. Não por enquanto!
Grande abraço a todos.
Até a próxima.
LG