Esse Blog teve seu início no dia 08 de junho de 2010 e seu post final foi publicado no dia 14 de julho de 2013, quando o objetivo da Maratona foi alcançado.
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Estratégias.

Vou deixar Nietzsche iniciar o post de hoje. 

Aquilo que não me mata, só me fortalece.

Adoro essa frase. Acredito na verdade que ela carrega, mas afirmo que nem sempre consigo racionalizar minhas derrotas e me forjar mais resistente. Em relação à maratona, acho que me tornarei mais forte quando conseguir vencê-la. Até lá, vivo altos e baixos. Há um mês estava ótimo! Depois despenquei. Finalmente, senti uma oportunidade de me reerguer após meu último treino longo, de vinte e seis quilômetros.    

Ontem era o dia de um longão de vinte e oito quilômetros. Inicialmente ajustei o percurso que criei para os 26 e me preparei para uma corrida difícil. Mas, na noite anterior, Alexandre (amigo que também corre) me mandou uma mensagem em que contava onde pretendia correr no dia seguinte. 

Seria uma mudança de planos interessante. Alexandre faria um percurso semelhante ao da Meia Maratona Golden Four - uma das minhas boas memórias como corredor. Seria bom reviver parte daquele trajeto. Então, reformulei completamente meu percurso. Se desse, nos encontraríamos no meio do caminho e correríamos juntos por uns 6 km (o que não aconteceu). 

Parada para foto. Torre de TV.
No novo percurso, começaria com 9 km de uma subida leve, seguidos pelo reencontro com sete quilômetros da Golden Four - de uma descida em meio aos principais monumentos de Brasília. Depois deveria apenas administrar os doze quilômetros finais (que terminariam em uma 'subida ingrata').  

Eram seis e vinte da manhã quando comecei. O tempo estava frio; do jeito que gosto. Venci a subida inicial com tranquilidade e fui para a próxima etapa me sentindo inteiro. Desci seus sete quilômetros aproveitando o frescor da manhã que ainda persistia, apesar do céu limpo da capital. Terminada a descida Golden Four, faltavam os doze quilômetros finais. No meio do caminho, enchendo a rua, encontrei uma horda de corredores que participava da "corrida das pontes". Corri com eles! Mas não lado a lado; fui na contra mão. Cruzar com toda aquela gente, seguindo no sentido contrário, aumentava a sensação de velocidade e minha motivação! 

Parada para foto. Congresso nacional.
Senti uma queda de ritmo apenas no quilômetro vinte e três. À frente, 4 km da tal 'subida ingrata'. Faca entre os dentes? Que nada! Segui quase numa marcha atlética! Mesmo assim, cumpri a distância com um tempo 5 minutos abaixo daquele que gastei pra correr os 26 na semana passada. 

Estou felicíssimo! Treinos como o de ontem me fortalecem e tornam-se fundamentais para me manter confiante. Nessa altura do preparo para maratona, ter escolhido um percurso familiar e onde fui bem sucedido em outros tempos, foi uma estratégia acertada e que pretendo repetir. 

Agora faltam menos de dois meses, e espero continuar acertando em minhas escolhas.

Darei notícias.
Grande abraço e até a próxima!

Luiz Guilherme Loivos de Azevedo 


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